Pesquisa cerebral no mais alto nível
Cinco fatos sobre o polo de excelência NeuroCure: aqui especialistas pesquisam como funciona nosso cérebro e desenvolvem terapias inovadoras.
Pesquisa de ponta em Berlim: sete projetos interdisciplinares de pesquisa em universidades de Berlim são financiados no âmbito da Estratégia de Excelência dos governos federal e estadual. Uma delas envolve a neurociência.
Qual o objetivo do polo de excelência berlinense NeuroCure?
O polo de excelência NeuroCure visa curas para o sistema nervoso - como sugere o próprio nome - e isso de várias formas. Ele pesquisa em todas as áreas da vida, desde o desenvolvimento embrionário até a idade avançada, sempre com enfoque nas doenças neurológicas e psiquiátricas.
Como NeuroCure examina doenças?
"Com a ajuda da pesquisa básica, queremos contribuir para uma melhor compreensão das funções cerebrais", afirma Dietmar Schmitz, diretor do Centro de Pesquisas em Neurociências do Hospital Universitário Charité, em Berlim, e porta-voz da NeuroCure. "Além disso, os cientistas trabalham em estreita colaboração com os médicos das respectivas clínicas, a fim de compreender melhor as doenças cerebrais. Os pesquisadores do grupo de excelência investigam distúrbios do desenvolvimento do sistema nervoso, bem como esclerose múltipla, epilepsia, demência de Alzheimer e AVCs. Uma tarefa central do NeuroCure é o desenvolvimento de novas terapias.
O que mais faz o NeuroCure?
O centro de pesquisas clínicas NeuroCure possibilita um acesso mais rápido dos pacientes a novos diagnósticos e novas terapias. Os resultados da investigação básica são transferidos diretamente para a clínica e disponibilizados aos pacientes. O programa de tutoria "SPARK-Berlin" reúne cientistas para acelerar a transposição dos resultados da pesquisa em medicamentos clinicamente relevantes. "Através da conexão em rede das atividades de pesquisa em andamento e do recrutamento de jovens cientistas de excelência, Berlim se consolida como local de pesquisa neurocientífica", diz o porta-voz da NeuroCure, Dietmar Schmitz.
Que instituições de Berlim fazem parte do NeuroCure?
A Universidade Humboldt participa do NeuroCure, assim como a Universidade Livre e o famoso hospital universitário Charité. Também o Instituto Max Planck de Biologia da Infecção e o Instituto Leibniz de Pesquisas da Farmacologia Molecular fazem parte do NeuroCure. E a Sociedade Helmholtz, a maior organização científica da Alemanha, se engaja com o Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas e o Centro Max Delbrück de Medicina Molecular.
Que mentes inteligentes trabalham para a NeuroCure?
24 dos melhores neurocientistas alemães e internacionais. Um deles é Michael Brecht. Por seu trabalho pioneiro sobre as bases neuronais do desempenho comportamental, ele foi agraciado com o maior prêmio de pesquisa da Alemanha, o Prêmio Leibniz, em 2012. Ou a francesa Emmanuelle Charpentier, ganhadora do Prêmio Leibniz em 2016 e uma das descobridoras da tesoura genética CRISPR/Cas9. O biólogo de sistemas Nikolaus Rajewsky se ocupa, entre outros, com a aplicação da inteligência artificial nas ciências da vida. E o especialista em genética Stephan Sigrist pesquisa como as pessoas formam novas memórias com o avanço da idade, ou seja, como elas podem armazenar o que aprenderam.
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