A Alemanha atrai estudantes e pesquisadores
Aumentou o número de estudantes internacionais nas universidades alemãs. Os dados mais importantes do estudo “Wissenschaft weltoffen 2018” (“Ciência cosmopolita 2018”).
A Alemanha é um destino atraente para estudantes, bem como para cientistas do estrangeiro. Ao mesmo tempo, o número de estudantes alemães no exterior atinge novamente um alto nível. Isso é o que mostra o relatório “Ciência cosmopolita 2018” (“Wissenschaft weltoffen 2018”), que foi apresentado pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF), em conjunto com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e o Centro Alemão de Pesquisa Acadêmica e Científica (DZHW).
Quase 13 % de estudantes internacionais na Alemanha
O número de estudantes internacionais nas universidades alemãs aumentou em 5 % em 2017, para um total de 359 000. Isso significa 12,8 % de todos os estudantes universitários. Com isso, a meta de 350 000 estudantes estrangeiros na Alemanha até o ano de 2020 já foi superada agora.
A ministra alemã da Pesquisa, Anja Karliczek, afirma: “A liberdade vivida da ciência e os nossos investimentos nas universidades são compensadores. O sistema científico e universitário alemão está interligado internacionalmente e é cosmopolita no seu melhor sentido”.
Quick facts
Desses países vem a maior parte dos estudantes estrangeiros na Alemanha:
- China 34.997 (13,2 %)
- Índia 15.308 (5,8 %)
- Rússia 11.295 (4,3 %)
- Áustria 10.575 (4 %)
- Itália 8.550 (3,2 %)
- Camarões 7.425 (2,8 %)
- França 7.335 (2,8 %)
- Irã 7.123 (2,7 %)
- Ucrânia 7.000 (2,6 %)
- Turquia 6.953 (2,6 %)
Muitos alemães estudam em outros países
Com um total de 137.700 estudantes, o número de universitários alemães no exterior continua no mesmo alto nível dos anos anteriores. Os alemães optam preferencialmente pelos estudos na Áustria, na Holanda, na Grã-Bretanha, na Suíça e nos EUA.
Mais pessoal científico internacional
A Alemanha exerce uma grande atratividade também para os cientistas. Desde 2007, o número do pessoal científico estrangeiro nas universidades alemãs aumentou em 84 %. Em 2016, trabalhavam nelas 46 000 cientistas estrangeiros; a maioria deles nas áreas especializadas de Matemática e Engenharia.
Como país de origem, a China está no topo dos doutorandos estrangeiros com quase 800 diplomados. Entre as grandes organizações de pesquisa não acadêmica, a Sociedade Max Planck tem a maior cota, com 46 % de pessoal estrangeiro.