“Possibilidade de autorrealização”
Porque a Alemanha atrai os artistas internacionais, como eles trabalham e vivem aqui. Dois notáveis criadores de arte.
Alexei Kostroma, artista de nacionalidade alemã e russa
Alexei Kostroma nasceu em 1962 na cidade russa de Kostroma e, sendo artista, veio para a Alemanha em 2003. “Neste país tenho a possibilidade de me realizar e me integrar no processo artístico global”, diz Kostroma. O artista é o criador do chamado “Caminho Orgânico”, “cuja ideia fundamental é investigar a unidade existente no complexo das leis naturais e sociais”, esclarece ele. As suas obras refletem a interação entre o ser humano e a natureza, tematizando os problemas da existência humana, que não perdem a sua relevância nem mesmo depois de muitos anos. “Estando sob uma carga de dívidas durante a crise financeira de 2009, comecei uma série de BILLS & DEBTS, cobrindo minhas telas com longas colunas de contas não pagas”, conta Kostroma. Suas pinturas e instalações de crítica social também foram expostas no Museum of Contemporary Art de Moscou e na Saatchi Gallery de Londres.
Em 2009, ele abriu em Berlim o “Studio Kostroma”, no qual pôde continuar trabalhando durante a pandemia. “Graças ao programa de imediata ajuda aos artistas, financiado pelo governo federal alemão, pudemos dar prosseguimento aos projetos já começados”.
Leiko Ikemura, artista de nacionalidade japonesa e suíça
“Nas minhas obras artísticas, eu me ocupo com o animal na pessoa humana, com o humano nos animais, com o riso dos leões, com os sonhos com as árvores, com o esquecimento de nuvens, com o erótico dos mares e com a raiva sustentável da Terra”. É assim que Leiko Ikemura descreve a sua arte. Ela nasceu em 1951 em Tsu, no Japão, vindo para a Europa em 1973. Estudou primeiramente Pintura em Sevilha, Espanha. Antes de vir para a Alemanha, em 1987, a pintora já tinha feito as suas as suas primeiras obras na Suíça, no começo da década de 1980. O que ela mais valoriza na sua vida na Alemanha é “que não é somente confortável. Existem atritos, nos quais eu cresço, e há pessoas ambicionadas que me impulsionam no meu trabalho”. Ela expõe os seus quadros sobretudo em museus do Japão e da Alemanha, como, por exemplo, na Neue Galerie de Berlim e no Museu de Arte Nacional de Tóquio.
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