Pesquisando para o futuro
Impressão 3D, supercomputador e hidrogênio são três exemplos das novas dimensões que a pesquisa está alcançando na Alemanha.
A diversidade da impressão 3D
A cidade de Bayreuth é conhecida mundialmente pelos Festivais de Richard Wagner, mas oferece também algo excepcional no setor da pesquisa. Em 2020, surgiu na universidade dessa cidade da Francônia um centro de pesquisa exclusivo em toda a Alemanha, o Campus Additive.Innovationen (CA.I), que se ocupa interdisciplinarmente com a impressão 3D. Os materiais, as tecnologias, os modelos de negócios e a aplicação da manufatura aditiva são examinados de vários ângulos, sendo que as consequências sociais da tecnologia são tomadas em consideração a nível internacional. Pesquisadores de 26 cátedras dessa universidade e de quatro instituições de pesquisa extrauniversitárias trabalham juntos para encontrar soluções inovadoras. Assim, na crise de coronavírus e em cooperação com parceiros industriais, foram produzidos protótipos e componentes de equipamento medicinal em impressão 3D.
Supercomputador com maior eficiência energética
No Centro de Pesquisa de Jülich, no Baixo Reno, existe um computador dos extremos. Tendo sido terminado em novembro de 2020, o supercomputador JUWELS se tornou o computador com o mais rápido sistema e a mais forte plataforma na Europa, para ser empregado no setor da Inteligência Artificial. JUWELS está em 7º lugar na lista dos 500 computadores mais rápidos do mundo. Ao mesmo tempo, ele possui, internacionalmente, o sistema energético mais eficiente na classe superior de eficiência. Esse supercomputador possibilita as mais diferentes simulações. Com respeito à pandemia de coronavírus e às repostas da medicina, é necessário sublinhar a capacidade desse computador de simular, de maneira muito realista, os processos que acontecem antes, durante e depois do encontro de uma possível substância com um receptor ou uma proteína.
Novos caminhos com hidrogênio
Na luta contra a mudança do clima, a Alemanha também aposta na sua estratégia nacional de hidrogênio. Um dos projetos é desenvolver o P2X em todo o território nacional. “Power-to-X” é o nome dado a tecnologias, com as quais as energias renováveis podem ser transformadas em outras fontes de energia, como o hidrogênio. Isso pode ser aplicado em setores ricos em emissões, como o tráfego e a indústria, para os tornar menos poluentes. Os peritos do P2X desenvolveram também projetos para otimizar o funcionamento de postos de hidrogênio, testando se se podem aquecer os fornos industriais de forma mais em conta através do emprego do hidrogênio.
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