Fórum para a transição energética global

O relatório da situação atual do IPCC deixa claro, mais uma vez: se quisermos manter as consequências da mudança climática em um nível suportável, é crucial uma ação rápida. Em meados do século no máximo, todo o mundo deve se tornar neutro em relação ao clima, dizem os especialistas. Esse é um grande desafio dados os números atuais, que continuam a mostrar um aumento global das emissões.

Se o mundo alcançar esse objetivo dependerá acima de tudo de quão bem os estados em todo o mundo conseguirem se coordenar uns com os outros dentro da estrutura de suas respectivas condições prévias. Isso, por sua vez, requer um intercâmbio intensivo, não apenas no nível político, mas também no nível econômico e social.

Mais de 2.000 participantes de 90 países

Como um fórum para moldar a transição energética em nível global, o Diálogo de Transição Energética de Berlim (BETD) desempenha um papel importante nesse contexto. Desde 2015, o governo federal alemão tem convidado especialistas de todo o mundo para trocar ideias, fortalecer parcerias e desenvolver estratégias. Juntos, pretende-se promover a necessária eliminação gradual dos combustíveis fósseis e estabelecer estruturas alternativas de fornecimento.

Entretanto, o evento evoluiu para um dos maiores fóruns de diálogo internacional sobre mudança climática. Mais de 2.000 participantes de mais de 90 países, incluindo 50 ministros das Relações Exteriores e da Energia e secretários de estado, assim como mais de 100 palestrantes de alto nível, vêm ao BETD a cada primavera. Entre as reuniões, o chamado Green Sofa da transição energética viaja pelo mundo e dá aos políticos, empresários e ativistas climáticos a oportunidade de falar sobre a transição energética. Em suas mais de 40 estações em 19 países, o Green Sofa já recebeu e entrevistou cerca de 1.000 personalidades.

Fortalecimento das parcerias energéticas internacionais

Um objetivo importante do BETD é fortalecer as parcerias internacionais de energia. As empresas e universidades alemãs cooperam agora com mais de 20 países sobre esse tema. Representantes governamentais de outros países estarão, portanto, particularmente interessados no programa da Berlin Energy Week (18 a 22 de março), que enquadrará a conferência com eventos paralelos que vão desde visitas guiadas e encontros governamentais até séries de debates onde haverá oportunidade de trocar opiniões com especialistas da indústria energética alemã sobre questões legais e econômicas específicas.

Você encontrará mais informações sobre o programa, os palestrantes e as opções de inscrição aqui: www.energydialogue.berlin