Cidades inteligentes
Na proteção do clima, as megalópoles têm um papel-chave. A rede C40 ajuda para que elas possam aproveitá-lo.
Quando se trata da proteção do clima, as atenções se voltam geralmente para os países. Eles negociam junto à ONU e estabelecem diretrizes nacionais para a energia, o trânsito ou a indústria. Mas também as cidades são decisivas. Nelas, a proteção do clima torna-se concreta – e nelas as pessoas sentem as consequências da mudança do clima de maneira especialmente intensiva.
Mais da metade da população mundial vive em cidades – com tendência a aumentar. As cidades são responsáveis por um quarto da energia consumida mundialmente e por 70 % a 80 % das emissões de gases do efeito estufa. Sobretudo as metrópoles sofrem com ondas de calor intenso. E mais de dois terços das megalópoles estão em regiões costeiras e, assim, estão diretamente ameaçadas pela elevação do nível do mar.
Muitas cidades juntaram-se, por isso, em alianças climáticas. A mais conhecida é a rede C40 – Grupo de Liderança Climática das Cidades. Alguns dados e fatos:
- Fundada em 2005
- 96 cidades participantes com mais de 650 milhões de habitantes
- Um quarto do desempenho econômico global
- 2,4 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono por ano
- Participantes alemãs na C40: Berlim; Heidelberg, como pioneira na proteção do clima, participa como conselheira
O objetivo da rede é reduzir sensivelmente as emissões e reconstruir a infraestrutura urbana de maneira inócua ao clima. As cidades não têm condições de arcar com os enormes custos disto. Para ajudá-las na busca de financiamentos alternativos, a C40 coopera, entre outros, com a Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
Dessa forma, 15 metrópoles já são apoiadas em todo o mundo. Uma delas é a filiada da C40 Quezon City nas Filipinas. C40 e GIZ ajudam a metrópole de três milhões de habitantes a montar instalações fotovoltaicas sobre os tetos de 50 escolas. Isso é não apenas um sinal para a ampliação das energias renováveis em todo o país. Ao mesmo tempo, as escolas são abastecidas direta e confiavelmente com eletricidade e podem então, no caso de catástrofes, ser utilizadas também como pontos de coleta e abrigos de emergência.
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