Olhar para trás, seguir em frente
Lembrança digital. Sejam podcasts ou projeções interativas, aqui vocês ficam sabendo como a Alemanha se lembra do seu passado.
A lembrança precisa de um lugar para se manifestar. Mas onde podemos encontrar um tal lugar, se a vida pública continua sendo fortemente limitada pela pandemia de COVID19? Uma possibilidade é o espaço digital, que se abre para as recordações, transportando-as para o futuro.
Para ouvir: um podcast sobre a cultura da lembrança internacional
A mídia de sucesso na pandemia é o podcast, que não é usado apenas pelos virologistas. A Central Federal de Formação Política (bpb) também reagiu com um podcast, para apoiar digitalmente a histoCON, a conferência internacional da juventude. A série de contribuições auditivas em inglês dá uma ideia de como são feitas as comemorações do Holocausto em todo o mundo. Um exemplo é o da jornalista Annika Brockschmidt, que fala com Yael Granot-Bein, a diretora do Weiss-Livnat International MA Program in Holocaust Studies da Universidade de Haifa.
Para participar: entrevista virtual com testemunhas da época
O museu Deutsches Technikmuseum de Berlim aposta em testemunhas virtuais. Em uma instalação interativa, os visitantes podem fazer perguntas à sobrevivente de Auschwitz, Anita Lasker-Wallfisch, ou seja, à sua projeção. Para que a sua imagem no monitor tenha o tamanho real, essa senhora de 94 anos foi filmada durante uma semana por muitas câmaras, enquanto ela respondia a mais de mil perguntas. Um programa de reconhecimento de voz permite que as perguntas sejam feitas e respondidas em tempo real.
Para descobrir: um giro digital em Dachau
Comemorando o 75º aniversário da sua libertação, o Memorial do Campo de Concentração Dachau construiu, com a Emissora de Rádio da Baviera, o Augmented-Reality-App “Die Befreiung” (A Libertação), que pode ser visto on-line como um giro virtual. São 12 imagens, nas quais se sobrepõem fotos e filmagens históricas do terreno do memorial com gravações de áudio. Uma vantagem desse giro é que o espectador pode visitar determinadas partes do memorial, que não estão abertas ao público.
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