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Assumir reponsabilidade juntos

A Alemanha esteve em 2020 na presidência do G7. Essa presidência foi marcada pela guerra na Ucrânia.

17.12.2022
Scholz, chanceler alemão, e Biden, presidente dos EUA, na cúpula do G7.
Scholz, chanceler alemão, e Biden, presidente dos EUA, na cúpula do G7. © picture alliance/dpa

Em meados de dezembro de 2022, os chefes de Estado e governo dos Estados do G7 se reuniram virtualmente em um último encontro sob a presidência da Alemanha, o qual seria o sexto intercâmbio durante esse ano. Quase dez meses depois do começo da guerra da Rússia contra a Ucrânia, o chanceler alemão Olaf Scholz  e os chefes de Estado e governo dos outros membros reasseguraram à Ucrânia o seu apoio. A solidariedade com a Ucrânia foi “o tema permanente durante nossa presidência”, disse Scholz.

Os Estados do G7 apoiam a Ucrânia

As cinco democracias economicamente mais poderosas do mundo reagiram com sanções nunca vistas contra a Rússia, ajudando a Ucrânia tanto militarmente como financeiramente a se defender contra as agressões militares do presidente russo Vladimir Putin, a partir de fevereiro de 2022.

“Todos nós somos unânimes em afirmar que o presidente Putin não pode ganhar essa guerra”, disse o chanceler Scholz depois da cúpula do G7 em fins de junho no Castelo Elmau na Baviera. O G7 também assegurou à Ucrânia uma ajuda a longo prazo para a reconstrução do país. Trata-se de criar um “novo Plano Marshall para o século XXI”, explicaram Scholz e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão da UE, em uma conferência de peritos realizada em fins de outubro em Berlim, ainda durante a presidência alemã.

Cúpula do G7 no Castelo Elmau

O ponto de destaque da presidência alemã foi a cúpula de três dias dos chefes de Estado e governo no verão europeu de 2022. Foi a sétima vez que a Alemanha convidou os países-membros para uma tal cúpula e a segunda vez no Castelo Elmau dos Alpes bávaros. A última cúpula sob a presidência alemã, em junho de 2015, também tinha acontecido nesse hotel luxurioso, a cerca de 100 quilômetros de Munique.

Nesse hotel, os Estados-membros do G7 também deram um claro sinal da sua luta conjunta contra a fome e a favor da proteção do clima, instituindo uma “aliança pela segurança global da alimentação”, disponibilizando 4,5 bilhões de dólares, dos quais 450 milhões foram confirmados pela Alemanha. 

Criação de um Clube do Clima aberto

Durante a cúpula de Elmau, os Estados do G7 concordaram em criar um Clube do Clima de cooperação e abertura para as respostas globais à crise climática. A instituição desse clube foi assentada em meados de dezembro pelos chefes de Estado e governo, no seu último encontro virtual. Todos os países interessados estão convidados a se tornar membros desse clube em 2023.

O Japão assume a presidência do G7

Ao lado da Alemanha e da França, a Itália, o Reino Unido, o Japão, o Canadá, e os EUA também pertencem ao  "Grupo dos Sete". Dado que esse grupo não é uma organização oficial, mas constitui um fórum informal de Estados, a sua presidência assume uma função importante. No início de 2023, o Japão substituirá a Alemanha nessa função.

Aqui um resumo da presidência alemã do G7

© www.deutschland.de

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