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“Conflitos internacionais 
determinam o meu trabalho”

Como chefe da ajuda de emergência da Malteser International, Oliver Hochedez viaja constantemente para os focos de crise do mundo.

14.04.2016

Nunca posso dizer onde vou estar na próxima semana. Isto faz parte do meu trabalho como chefe da ajuda de emergência da Malteser International. Tão logo pessoas são assoladas por crises em qualquer parte do mundo, eu muito provavelmente voo para lá pouco tempo depois e coordeno as nossas medidas de assistência. Depois do tsunami no Oceano Índico, em 2004, eu vivi quase três anos na Indonésia, depois disto, dois anos na Etiópia, por causa da catástrofe da fome. Desde 2014, os conflitos internacionais determinam o meu trabalho. Nos meses passados, estive no Iraque, na Turquia, no Líbano, no Nepal e na Ucrânia. No Departamento de Ajuda de Emergência da Malteser International trabalha uma equipe central de quatro empregados fixos e cerca de 20 especialistas autônomos. Em seu todo, a Malteser International está representada em todo o mundo, com cerca de 20 escritórios nacionais. A tarefa da ajuda de emergência é prestar assistência às pessoas em crise, o mais rápido possível: em primeira linha, assistência médica, mas trata-se também do fornecimento de água, alimentos e artigos de higiene. No Iraque, no Líbano, no Norte da Síria e na Turquia, temos os nossos hospitais de campanha, clínicas móveis e estações de atendimento médico, que já ajudaram a mais de 200000 pacientes, desde 2014. Na verdade, eu estudei Comunicação e pretendia tornar-me jornalista. Mas não queria simplesmente escrever sobre as catástrofes, e sim contribuir ativamente para melhorar a situação. Por isto, tornei-me assistente de emergência. Nosso trabalho é importante e valioso. Apesar disto, é preciso sempre ter consciência de que ele não soluciona nenhum conflito. Só a política pode fazer isto”. ▪