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As melhores universidades alemãs

Pesquisa excepcional. Estas são as universidades de excelência, suas especialidades e suas cooperações internacionais.

Johannes Göbel, 30.07.2019
Graduiertenfeier an der Universität Bonn
Festa de doutorandos na Universität Bonn © U. Baumgarten via Getty Images

Dez universidades e uma associação de universidades da Alemanha podem usar, de 2019 a 2026, o cobiçado título de “Universidade de Excelência”. Elas foram escolhidas seguindo a estratégia de excelência, com a qual a federação e os Estados promovem a pesquisa universitária de ponta. As universidades de excelência recebem verbas extras na casa dos milhões. Elas estão excepcionalmente bem conectadas internacionalmente.

RWTH Aachen

A Rheinisch-Westfälische Technische Hochschule de Aachen aposta no intenso intercâmbio das ciências da vida e dos dados, pesquisando, em centros de excelência, sobre as energias renováveis, a Indústria 4.0 e os computadores quânticos. Essa universidade técnica, localizada na cidade europeia de Aachen, nas fronteiras da Bélgica e Holanda, está bem conectada com a Ásia, pois tem escritórios de conexão em Nova Deli e Pequim.

Berlin University Alliance

A aliança formada entre a Freie Universität, a Humboldt-Universität, a Technischer Universität e a Universitätsklinik Charité quer transformar a  Berlim científica em um centro de pesquisa de grande classe internacional. As condições para tanto são excepcionais, pois, desde 2012, os cientistas dessa associação já angariaram 55 ERC-Grants do Conselho Europeu de Pesquisa. A universidade de Oxford é uma das mais importantes parceiras dessa aliança em Berlim.

 Humboldt-Universität
Humboldt-Universität de Berlim © Humboldt-Universität/Heike Zappe/CC BY-SA 3.0 DE

Universität Bonn

Seis centros de excelência da Universität Bonn foram escolhidos no âmbito da estratégia de excelência, mais do que de qualquer outra universidade. Esta universidade da Renânia faz a interconexão de uma forte rede internacional, como a GlobalMathNetwork. Os parceiros de um programa para a inovação da agricultura vêm de doze países africanos.

Technische Universität de Dresden

Ao lado das ciências naturais e da engenharia, o currículo da Technische Universität de Dresden ainda abrange as ciências humanas, culturais e sociais, tanto como a medicina. Os centros de excelência fazem pesquisa sobre a biologia celular, a biologia do desenvolvimento, a mecânica quântica no setor nuclear e sobre a cooperação eficaz entre pessoas e máquinas. Esta universidade no leste da Alemanha tem universidades parceiras em todo o mundo, tanto na Argentina como no Canadá e na China.

Universität Hamburg

Hamburgo é uma cidade portuária aberta para o mundo. E a  Universität Hamburg se sente na obrigação de corresponder a essa qualidade. E também à qualidade de um futuro sustentável, que foi o ponto central do requerimento de excelência. Isso combina com o fato de que um dos seus nove centros de excelência pesquisa a mudança do clima. Outro centro de excelência, cujo ponto central é a ciência humana, pesquisa a diversidade de culturas de manuscrito, sobretudo da Ásia e da África.

Universität Heidelberg

A mais antiga universidade da Alemanha, fundada em 1386, foi recentemente homenageada pela Comissão da UE, fazendo parte, juntamente com cinco universidades parceiras – entre elas, a Sorbonne de Paris e a Karls-Universität de Praga –, das alianças que são promovidas como “Universidades Europeias”. A liderança é assumida pela Universität Heidelberg, como, por exemplo, no campo da medicina. Nos centros de excelência, ela também mantém a vanguarda nas ciências naturais e de engenharia.

Karlsruher Institut für Technologie (KIT)

Mais de cinco mil cientistas trabalham no Karlsruher Institut für Technologie (KIT), sendo que mais de um quinto deles são do estrangeiro. A Technische Universität de Karlsruhe, que também está entre as “Universidades Europeias”, vai crescer mais ainda, pois 100 novas cátedras deverão ser criadas nos próximos dez anos. Visando o reforço da pesquisa de ponta, o KIT aposta nos “Laboratórios Reais”, nos quais os pesquisadores testam novas tecnologias em cooperação com leigos. O KIT tem quase 45 contratos de cooperação bilateral com universidades parceiras internacionais.

Universität Konstanz

A  Universität Konstanz, fundada em 1966, é uma das mais novas universidades alemãs. Ela também é membro famoso Young European Research Universities Network (YERUN). O intercâmbio com universidades de ponta dos EUA vem reforçar a “Rede de Cooperação Transatlântica” da Universität Konstanz. O centro de excelência desta universidade pesquisa tanto as disparidades políticas como o comportamento comum de animais e pessoas.

Ludwig-Maximilians-Universität

Os centros de excelência da Ludwig-Maximilians-Universität de Munique (LMU) fazem pesquisas extremas, desde as mais diferentes facetas da mecânica quântica e a origem do universo até os novos meios de produção energética e o tratamento de doenças neurológicas. A região central das cooperações internacionais da LMU é a Europa, seguida pela América do Norte e pela Ásia.

LMU München
Ludwig-Maximilians-Universität de Munique © picture alliance

Technische Universität de Munique

A Technische Universität de Munique (TUM) coopera com cinco centros de excelência da Ludwig-Maximilians-Universität de Munique (LMU). A TUM também possui um perfil inconfundível, o que se caracteriza através de estreitas parcerias com empresas. Nos rankings internacionais, a TUM está regularmente entre as melhores universidades alemãs. Ela tem escritórios de ligação em San Francisco, São Paulo, Cairo, Mumbai e Pequim. E até mesmo um campus internacional em Singapura.

Universität Tübingen

A Universität Tübingen mantém uma forte rede de conexão na Europa, sendo também membro da “Rede Matariki”, que une sete universidades da Europa, da América do Norte, da Austrália e da Nova Zelândia. Seu lema comum é: “Cooperação para um mundo melhor”. Isto também foi transferido para a Universität Tübingen, que se dedica à terapia de tumores, ao combate de infecções e ao aproveitamento da aprendizagem automática na ciência.

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