As melhores universidades alemãs
Pesquisa excepcional. Estas são as universidades de excelência, suas especialidades e suas cooperações internacionais.
Dez universidades e uma associação de universidades da Alemanha podem usar, de 2019 a 2026, o cobiçado título de “Universidade de Excelência”. Elas foram escolhidas seguindo a estratégia de excelência, com a qual a federação e os Estados promovem a pesquisa universitária de ponta. As universidades de excelência recebem verbas extras na casa dos milhões. Elas estão excepcionalmente bem conectadas internacionalmente.
RWTH Aachen
A Rheinisch-Westfälische Technische Hochschule de Aachen aposta no intenso intercâmbio das ciências da vida e dos dados, pesquisando, em centros de excelência, sobre as energias renováveis, a Indústria 4.0 e os computadores quânticos. Essa universidade técnica, localizada na cidade europeia de Aachen, nas fronteiras da Bélgica e Holanda, está bem conectada com a Ásia, pois tem escritórios de conexão em Nova Deli e Pequim.
Berlin University Alliance
A aliança formada entre a Freie Universität, a Humboldt-Universität, a Technischer Universität e a Universitätsklinik Charité quer transformar a Berlim científica em um centro de pesquisa de grande classe internacional. As condições para tanto são excepcionais, pois, desde 2012, os cientistas dessa associação já angariaram 55 ERC-Grants do Conselho Europeu de Pesquisa. A universidade de Oxford é uma das mais importantes parceiras dessa aliança em Berlim.
Universität Bonn
Seis centros de excelência da Universität Bonn foram escolhidos no âmbito da estratégia de excelência, mais do que de qualquer outra universidade. Esta universidade da Renânia faz a interconexão de uma forte rede internacional, como a GlobalMathNetwork. Os parceiros de um programa para a inovação da agricultura vêm de doze países africanos.
Technische Universität de Dresden
Ao lado das ciências naturais e da engenharia, o currículo da Technische Universität de Dresden ainda abrange as ciências humanas, culturais e sociais, tanto como a medicina. Os centros de excelência fazem pesquisa sobre a biologia celular, a biologia do desenvolvimento, a mecânica quântica no setor nuclear e sobre a cooperação eficaz entre pessoas e máquinas. Esta universidade no leste da Alemanha tem universidades parceiras em todo o mundo, tanto na Argentina como no Canadá e na China.
Universität Hamburg
Hamburgo é uma cidade portuária aberta para o mundo. E a Universität Hamburg se sente na obrigação de corresponder a essa qualidade. E também à qualidade de um futuro sustentável, que foi o ponto central do requerimento de excelência. Isso combina com o fato de que um dos seus nove centros de excelência pesquisa a mudança do clima. Outro centro de excelência, cujo ponto central é a ciência humana, pesquisa a diversidade de culturas de manuscrito, sobretudo da Ásia e da África.
Universität Heidelberg
A mais antiga universidade da Alemanha, fundada em 1386, foi recentemente homenageada pela Comissão da UE, fazendo parte, juntamente com cinco universidades parceiras – entre elas, a Sorbonne de Paris e a Karls-Universität de Praga –, das alianças que são promovidas como “Universidades Europeias”. A liderança é assumida pela Universität Heidelberg, como, por exemplo, no campo da medicina. Nos centros de excelência, ela também mantém a vanguarda nas ciências naturais e de engenharia.
Karlsruher Institut für Technologie (KIT)
Mais de cinco mil cientistas trabalham no Karlsruher Institut für Technologie (KIT), sendo que mais de um quinto deles são do estrangeiro. A Technische Universität de Karlsruhe, que também está entre as “Universidades Europeias”, vai crescer mais ainda, pois 100 novas cátedras deverão ser criadas nos próximos dez anos. Visando o reforço da pesquisa de ponta, o KIT aposta nos “Laboratórios Reais”, nos quais os pesquisadores testam novas tecnologias em cooperação com leigos. O KIT tem quase 45 contratos de cooperação bilateral com universidades parceiras internacionais.
Universität Konstanz
A Universität Konstanz, fundada em 1966, é uma das mais novas universidades alemãs. Ela também é membro famoso Young European Research Universities Network (YERUN). O intercâmbio com universidades de ponta dos EUA vem reforçar a “Rede de Cooperação Transatlântica” da Universität Konstanz. O centro de excelência desta universidade pesquisa tanto as disparidades políticas como o comportamento comum de animais e pessoas.
Ludwig-Maximilians-Universität
Os centros de excelência da Ludwig-Maximilians-Universität de Munique (LMU) fazem pesquisas extremas, desde as mais diferentes facetas da mecânica quântica e a origem do universo até os novos meios de produção energética e o tratamento de doenças neurológicas. A região central das cooperações internacionais da LMU é a Europa, seguida pela América do Norte e pela Ásia.
Technische Universität de Munique
A Technische Universität de Munique (TUM) coopera com cinco centros de excelência da Ludwig-Maximilians-Universität de Munique (LMU). A TUM também possui um perfil inconfundível, o que se caracteriza através de estreitas parcerias com empresas. Nos rankings internacionais, a TUM está regularmente entre as melhores universidades alemãs. Ela tem escritórios de ligação em San Francisco, São Paulo, Cairo, Mumbai e Pequim. E até mesmo um campus internacional em Singapura.
Universität Tübingen
A Universität Tübingen mantém uma forte rede de conexão na Europa, sendo também membro da “Rede Matariki”, que une sete universidades da Europa, da América do Norte, da Austrália e da Nova Zelândia. Seu lema comum é: “Cooperação para um mundo melhor”. Isto também foi transferido para a Universität Tübingen, que se dedica à terapia de tumores, ao combate de infecções e ao aproveitamento da aprendizagem automática na ciência.