Corrida internacional de abelhas
O Museum für Moderne Kunst de Frankfurt organizou a corrida de abelhas. Esta ação artística tem um motivo sério.
Alemanha. Já há dez anos, grupo artístico “finger” está elaborando um Bienenprojekt auf dem Dach des Museums für Moderne Kunst (Projeto de abelhas no telhado do Museum für Moderne Kunst). São 650 mil abelhas que colhem o néctar para produzir o Mel do Museu de Frankfurt. Mas também o teto do Jumeirah Hotels (Hotel Jumeirah), de 28 andares, é habitado por colmeias com mais de 40 mil abelhas. O mel produzido por estas abelhas é feito do néctar das flores dos parques, jardins e avenidas de Frankfurt.
Quem ganhou a corrida das abelhas?
A complexa corrida de abelhas foi encenada para comemorar o aniversário desse projeto. Os apicultores de Frankfurt, Berlim, Hungria, Polônia e País de Gales enviaram respectivamente dez abelhas para participarem da corrida. Em meados de agosto, elas decolaram do teto do Hotel Jumeirah, aterrissando pouco depois no teto do museu. As abelhas que tinham vindo de fora tinham tido uma semana para se adaptar e se orientar. Antes da largada, todas as abelhas tinham sido alimentadas com mel, para que elas voassem diretamente para as suas colmeias. Elas podiam ser reconhecidas pela pequenas marcas coloridas. A abelha vencedora foi uma de Frankfurt, que voou um minuto e dez segundos antes de cruzar a linha de chegada.
Qual é a razão da corrida?
Segundo estimativas, existem no mundo cerca de 20 mil espécies de abelhas, das quais aproximadamente 560 vivem na Alemanha. Mais ou menos 70% das plantas no mundo todo dependem da polinização através das abelhas. Por isso, as abelhas estão entre os mais importantes animais úteis para a nutrição das pessoas. Os biólogos estão alarmados, pois o número de abelhas está se reduzindo permanentemente e não apenas na Alemanha. Um dos maiores inimigos das abelhas são os ácaros da varroa. Além deles, os inseticidas também são perniciosos às abelhas. As transformações arquitetônicas das regiões campestres e a industrialização também estão limitando o hábitat das abelhas.
Vídeo: Martin Orth