A alemã-iraniana Nahid Taghavi em liberdade
Após quatro anos de prisão no Irã, a alemã-iraniana está livre. A ministra das Relações Exteriores, Baerbock, fala de um grande momento de alegria.
Berlin/Teerã (dpa) - Depois de mais de quatro anos de prisão no Irã, a alemã-iraniana Nahid Taghavi (foto) está livre. A moradora de Colônia aterrissou em segurança na Alemanha no domingo, de acordo com a organização de direitos humanos Amnesty International. Segundo a Anistia, Mariam Claren, filha de Taghavi, disse: “Finalmente, a minha mãe está em casa. Não há palavras suficientes para descrever nossa alegria”. Ao mesmo tempo, ela lamenta os quatro anos “que nos foram tirados e o horror que ela teve que vivenciar na prisão de Ewin”, diz a declaração. Claren agradeceu a todos que trabalharam para libertar sua mãe.
A ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, escreveu em uma publicação que foi um “grande momento de alegria pelo fato de Nahid Taghavi poder finalmente abraçar sua família de novo”.
A arquiteta Taghavi foi presa em outubro de 2020. O judiciário do Irã a condenou a mais de dez anos de prisão por “liderar um grupo ilegal”, entre outras coisas. A Anistia falou de um “julgamento injusto” e criticou o fato de as acusações terem sido fabricadas. Constantemente, ativistas de direitos humanos acusam a República Islâmica de manter estrangeiros como reféns para libertar funcionários iranianos condenados no exterior, por exemplo. Teerã nega esse fato.