Lemke apoia o projeto da INTERPOL
Do comércio de vida selvagem à pesca ilegal: Uma nova iniciativa tem como objetivo combater as redes criminosas que cometem crimes ambientais.
Berlim (dpa) - O Ministério do Meio Ambiente quer combater o crime ambiental juntamente com a organização policial internacional Interpol e a organização de conservação da natureza WWF. “O crime ambiental tornou-se uma das piores áreas de atividade criminosa em todo o mundo”, disse a ministra do Meio Ambiente, Steffi Lemke (foto).
Em especial, a nova aliança busca tomar medidas contra redes internacionais que destroem florestas tropicais ou caçam animais em extinção e vendem suas espécies à Europa. O foco está nos crimes nas áreas da pesca, do desmatamento, da mineração, da poluição ambiental e do comércio de animais selvagens. Ao longo de três anos, o Ministério do Meio Ambiente está financiando o projeto com cinco milhões de euros.
O secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza, destacou a importância de coordenar as autoridades policiais de diferentes países. Geralmente, é fácil para as organizações criminosas atravessarem fronteiras e não serem detectadas.
A iniciativa também tem como objetivo oferecer maior proteção aos ativistas ambientais que trabalham na proteção das florestas tropicais. É aqui que a experiência da fundação ambiental WWF se destaca. Lemke. De acordo com a organização Global Witness, desde 2012, mais de 2100 ambientalistas foram mortos em todo o mundo.