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Polos fortes: DWIH Nova York

Em todo o mundo, os centros alemães de ciência e inovação empenham-se pela internacionalização da ciência e da pesquisa.

31.10.2014
© Nathalie Schueller – from left: Jennifer Audet, Joann Halpern, Katharina Glaser

Como despertar a atenção em uma cidade que na prática nunca dorme, mas na qual inúmeros outros agentes concorrem? “Nós oferecemos qualidade”, afirma Joann Halpern, coordenadora do Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) de Nova York. Desde 2010, o DWIH promove, com sucesso, a Alemanha como polo científico, tecnológico e de inovação, incentiva o intercâmbio teuto-americano e organiza eventos com personalidades destacadas, inclusive na costa oeste americana e no Canadá. O DWIH reuniu em um debate, por exemplo, o Prêmio Nobel de Medicina americano Eric Kandel e a cientista alemã Ursula M. Staudinger, líder internacional nas pesquisas sobre envelhecimento. Um encontro com desdobramentos: Staudinger, vice-presidente da academia alemã de ciências naturais Leopoldina, é hoje diretora fundadora do Centro do Envelhecimento na Columbia University, em Nova York, cujas pesquisas refletem a forte influência de Eric Kandel.

Networking é fundamental para os cinco DWIH em todo o mundo, bem como o Centro Alemão de Ciência no Cairo, que foram criados como parte da Iniciativa de Política Externa em Ciência do Ministério das Relações Externas, em estreito acordo com o Ministério da Educação e Pesquisa (BMBF), a Aliança das Organizações Alemãs de Ciência e a Confederação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio (DIHK). Somente em Nova York, 11 parceiros consorciais se aliaram sob o teto do DWIH. Líderes do consórcio em Nova York são o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), a maior organização do mundo de fomento para o intercâmbio internacional de estudantes e cientistas, e a Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG), a maior instituição de fomento científico da Europa. Igualmente extraordinário nesta DWIH é seu endereço: 871 United Nations Plaza, ao mesmo tempo sede da representação permanente da Alemanha nas Nações Unidas e de várias organizações científicas. “O networking entre ciência e empresas, promovido pelo DWIH de Nova York, é algo único”, enfatiza Joann Halpern. Afinal, o DWIH não faz apenas propaganda, mas gera, além disso, impulsos para inovações – desde uma série de eventos sobre redes inteligentes de eletricidade, entre eles um com a gigante alemã do software SAP, até outro sobre o potencial do “sistema alemão dual de ensino profissionalizante”, no qual a secretária norte-americana de Comércio, Penny Prizker, palestrou em junho de 2014.

www.germaninnovation.org

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