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Momentos especiais da documenta

Já a primeira documenta de 1955, em Kassel, causou sensação. Isso não mudou até hoje. A cada cinco anos, a maior exposição mundial de arte moderna traz agitação e estímulo durante 100 dias. Arte da documenta, preservada na memória.

06.04.2017
© dpa - documenta

“Man Walking to the Sky”

Com a sua escultura “Man Walking to the Sky“, Jonathan Borofsky criou no ano de 1992 o símbolo da documenta 9. O artista americano voltou seu olhar para cima e fez um rapaz escalar uma barra oblíqua de metal, rumo ao céu, em frente ao Museu Fridericianum. “Mais rápida, mais alta, mais ampla” pareceu ser o lema exato para a mostra artística que se expande cada vez mais. A escultura “Man Walking to the Sky” tornou-se um êxito junto ao público, pôde ser adquirida com a ajuda de donativos e encontrou seu lugar definitivo junto à estação ferroviária Kulturbahnhof.

Ele pula ou não pula?

documenta 13

Ainda antes de começar a documenta 13, houve um escândalo em maio de 2012: na torre da igreja de Santa Elisabeth, na importante praça Friedrichsplatz em Kassel, podia ver-se de repente um homem com os braços abertos. A escultura fora criada pelo artista plástico Stephan Balkenhol, que posteriormente deveria expor também no interior da igreja. Inicialmente, a obra causou sensação, pois transeuntes preocupados chamaram a polícia e o corpo de bombeiros para informar sobre um suposto suicida. Posteriormente, a escultura tornou-se também um problema para a então diretora da documenta, Carolyn Christov-Bakargiev, que não tinha sido informada de antemão sobre a instalação.

Capricho da Natureza

“Template”

Com 754.000 visitantes, a décima segunda edição da documenta, em 2007, teve tanto êxito como nunca antes. No centro das atenções esteve o artista chinês Ai Weiwei, na época ainda praticamente pouco conhecido na Europa. Então, poucos dias depois da inauguração, desabou durante uma tempestade a sua obra de arte “Template”, um monumento de velhas portas e janelas de madeira, que foram sacrificadas no transcurso do boom imobiliário chinês. Weiwei decidiu não reconstruir a sua instalação no parque Karlsaue. “Está melhor que antes”, afirmou o artista de forma lapidar. “Agora se torna visível a força da natureza. E a arte se torna bela exatamente através de tais emoções”.

Pocilga

“Casa dos Porcos e dos Humanos”

Catherine David, diretora da documenta 10, não foi exatamente simpática na sua manifestação sobre a cidade da documenta. Ela constatou: “Kassel é horrível! ”. Contudo, a exposição de arte de 1997 teve um favorito do público: a “Bunten Bentheimer”, uma raça suína, que habitou a “Casa dos Porcos e dos Humanos” no parque Karlsaue. A pocilga-modelo ecológica abrigava os porcos, que os artistas Rosemarie Trockel e Carsten Höller expuseram detrás de vidraças espelhadas. Quem olhava o chiqueiro e se alegrava com os felizes animais, não podia deixar de refletir sobre a criação em massa de animais, a exploração e a maximização de lucros.

Inauguração da documenta 14, em 8 de abril de 2017 em Atenas

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