Entrevista de DE sobre os diálogos de mídia
Há mais de 15 anos, o Ministério das Relações Exteriores vem promovendo diálogos internacionais de mídia. Três perguntas a Ronald Grätz, secretário-geral do Instituo para Relações Exteriores (ifa):
Senhor Grätz, que sentido e objetivos têm os diálogos de mídia?
Em um mundo cada vez mais interconectado e no qual os fluxos de notícias se tornam cada vez mais rápidos e mais internacionais, alcançar os multiplicadores está se tornando mais importante que nunca. Transportando notícias e perspectivas, dando início e desenvolvimento a processos de formação de opinião, os jornalistas ganham mais importância, aumentando, assim, sua responsabilidade no âmbito dessa internacionalização de recepção. Os diálogos de mídia, realizados por organizações de mediação, como o ifa, em cooperação com o Ministério das Relações Exteriores, são dirigidos a esses multiplicadores.
Falando praticamente: Quem pode participar nos diálogos de mídia?
Os diálogos de mídia do ifa oferecem espaço para intercambiar respeitosamente temas que às vezes têm que ser discutidos com controvérsia. Para a maior franqueza possível frente a processos de transformação, a maioria dos foros acontece apenas com participantes convidados. Uma particularidade dos nosso diálogos é que não somente jornalistas participam neles, mas também atores escolhidos de organizações não governamentais ou da ciência e, às vezes, da política.
Quase são os pontos centrais em 2013?
Em sintonia com o Ministério das Relações Exteriores, os pontos centrais neste ano são os países de economia em transição e os países, com os quais há programas especiais de enfoque. O próprio ifa já fez neste ano diálogos de mídia com a China e a África do Norte. Tematicamente, eles abordaram a importância da mídia na mudança de governo e a importância de um sistema de mídia liberal para o desenvolvimento social e o diálogo intercultural.