Inovação teatral no Festival 100º de Berlim
Produções criativas e inovadoras fazem do Festival 100º de Berlim um dos eventos mais interessantes do Teatro Livre.
Quando o Festival 100º de Berlim (Festival Cem Graus de Berlim) aconteceu pela primeira vez há onze anos, as ideias novas e frescas sacudiram a cena das representações de teatro e dança. Hoje, esse evento de quatro dias é um dos mais interessantes festivais de novos grupos teatrais nas regiões de fala alemã. Em quatro dias, mais de cem representações serão levadas ao palco em três lugares: no Theater Hebbel am Ufer (HAU) em Berlin-Kreuzberg, no teatro Sophiensaelen em Berlin-Mitte e, pela primeira vez, no teatro Tanzhaus Ost em Prenzlauer Berg. Todo grupo teatral livre pode se apresentar. Neste ano serão mais de cem grupos artísticos. Toda hora serão apresentadas novas peças. O serviço de transporte leva os espectadores de teatro a teatro pela cidade.
Representadas serão, por exemplo, a peça “Eselssöhne ‘Eşek Oğlu Eşek’ oder: Wie ich Träger einer hybriden Identität wurde” (Filhos de asno ‘Eşek Oğlu Eşek’ ou: Como me tornei portador de uma identidade híbrida), de Carla Maria von Hof. A peça trata da procura da própria identidade, de imagens próprias e alheias. Um tema semelhante é abordado por Feridun Öztoprak e Kyra Mevert na sua peça “Was glaubst du, wer ich bin?” (O que você pensa quem eu sou?). Um acesso científico sobre o tema escolheram Sonya Levin e Marcela Giesche em „Left I – Right I“, onde elas se ocupam com as partes direita e esquerda do cérebro, questionando a responsabilidade do “Eu” em um mundo permanentemente em transformação.
Ideias como estas tornaram esse festival muito conhecido na cena cultural de Berlim e de todo o território alemão. Assim, os grandes e famosos teatros de Berlim adquirem também produções inovadoras e frescas.
Festival 100º de Berlim, de 20 a 23 de fevereiro de 2014
