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Novos caminhos nas ciências de dados

Os centros de competência do big data na Alemanha fomentam a formação de cientistas de dados.

11.03.2015
© Neurorobotics Research Laboratory - Data Science

Se os dados são o ouro da nossa época, são então os cientistas de dados os modernos garimpeiros? Não, pois eles têm de fazer muito mais que encontrar pepitas de ouro no enorme fluxo de dados. A coleta dos dados e o seu processamento constituem apenas uma parte das atividades desta nova profissão. São buscados especialistas que desenvolvem instrumentos, visando filtrar informações úteis do grande volume de dados (big data) – valioso conhecimento social e econômico. E soluções, que refletem também questões éticas de segurança e de autodeterminação no mundo digital. Um princípio ambicioso. A revista Harvard Business Review classifica a profissão de cientista de dados como “o trabalho mais sexy do século 21”. No setor universitário já se fala, há muito, de uma mudança de paradigma, da informática para a ciência de dados. Os novos centros de competência do big data, em Berlim e Dresden, cuidam também da formação desses especialistas muito procurados. Os centros foram iniciados em 2014 pela ministra federal da Pesquisa, Johanna Wanka, na Feira de Tecnologia da Informação CeBIT, em Hanôver. Eles são parte da Agenda Digital do governo federal alemão.

Novos cursos de Master

O “Berlin Big Data Center”, sob a direção da Universidade Técnica de Berlim (TUB), oferece agora um novo programa de Master. O foco principal é aqui o curso em língua inglesa “ICT Innovation”, com o tema central “Ciência de Dados”. A partir do semestre de verão de 2015, a TU de Berlim oferecerá, em associação com a Masterschool do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT ICT Labs), uma especialização nos setores de Ferramentas e de Métodos da ciência de dados. No novo curso de Master têm participação a Real Universidade Técnica (KTH) em Estocolmo, a Universidade Nizza Sophia Antipolis na França, a Universidade Técnica de Eindhoven (Holanda), a Universidade Politécnica de Madrid (UPM) e a Universidade Politécnica de Milão (PoliMi).

Também na CeBIT de 2015, as novas ciências de dados desempenharão um papel importante. Simpósios, palestras e apresentações de universidades e de empresas de software giram em torno do big data. E também em torno da questão, de como os cientistas de dados tornam essa enorme torrente de dados inteligível para as empresas.

Feira Internacional de Tecnologia da Informação CeBIT, de 16 a 20 de março de 2015 em Hanôver

www.cebit.de/de/news-trends/trends/big-data-cloud/

www.digitale-agenda.de

www.bbdc.berlin

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