O futuro da força eólica
A Alemanha aposta em inovações disruptivas. Apresentamos aqui quatro ideias, que estão prestes a ser aplicadas. 1ª Parte: Turbinas eólicas de grande porte.
O uso da força eólica desempenha um papel decisivo no abandono dos combustíveis fósseis. Todavia, a ideia de construir grandes parques eólicos com dúzias de turbinas eólicas não goza de muita simpatia na população alemã. Uma solução seria reduzir o número de instalações, construindo menos turbinas, mas de maior tamanho. Assim, elas poderiam trabalhar com muito mais eficiência, dado que o vento nas alturas é constante e sopra mais forte.
Mas não é assim tão fácil construir turbinas eólicas desse porte, pelo menos se a construção for como até agora, com um gerador que se encontra à altura das pás. O engenheiro Horst Bendix mostra como uma turbina eólica pode ser construída de outra maneira, ou seja, com maior tamanho. Bendix, que é engenheiro mecânico e inventor, projetou uma instalação eólica, cujo gerador se encontra na base da construção, funcionando com o suporte de uma roldana. Tendo o mesmo peso, isso possibilitaria uma altura das pás de 250 metros. Com as suas pás de rotação, um tal monstro seria duas vezes maior que a catedral de Colônia.
A solução para as antigas regiões de extração de carvão fóssil
A ideia de Bendix é construir a torre com tubos de aço convencionais, o que reduziria muito os custos da instalação. Para sempre estar na melhor direção possível do vento, a instalação deverá estar assentada sobre um mecanismo giratório, que poderia ser como o mecanismo de um guindaste de contêiner ou como rolamentos de giro esférico. Estes últimos são bem conhecidos por Bendix, pois ele os projetou para a cúpula da torre de televisão de Berlim. Contando com o apoio da Agência Federal de Inovações Disruptivas (SPRIND), Bendix está trabalhando em um protótipo.
Essas máquinas poderão “colher” eficientemente o vento nas alturas? Horst Bendix diz: “Suas turbinas eólicas poderiam fornecer dez vezes mais a potência das melhores instalações atuais e isto com uma redução de 80 por cento da área necessária de construção. Bendix e SPRIND também se ocuparam com as áreas de instalação das turbinas eólicas. Essas instalações seriam “a mais inteligente solução para as antigas regiões de extração de carvão fóssil“, postou SPRIND no seu website. “Tanto as áreas ainda em funcionamento da Saxônia e da Renânia do Norte-Vestfália, como as antigas da Saxônia-Anhalt e de Brandemburgo poderiam se tornar realmente regiões de inovação e produção, baseadas na energia eólica”.
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