Política externa do clima
A luta contra as mudanças climáticas é obviamente um dos temas principais da política federal alemã. Uma retrospectiva do ano passado.
A crise do clima é um desafio global, que tem de ser levado a sério por todos os países. Por isso, a luta contra o aquecimento da Terra não é apenas uma tarefa dos Estados, mas de todas as pessoas juntas. Mais de três bilhões de pessoas moram em regiões que já estão sendo afetadas pelas mudanças climáticas de tal maneira que as suas bases existenciais estão sofrendo ameaças iminentes. Se o aquecimento da Terra tiver que ser limitado a 1,5 grau, previsto pela ciência como valor de limitação, as emissões de gás efeito estufa terão que ser reduzidas drasticamente. Esta é uma tarefa que somente poderá ser alcançada pela cooperação internacional, o que é um ponto de partida para a política externa do clima. Por isso, sendo presidente e anfitriã da cúpula do G7 em junho de 2022, no Castelo Elmau, a Alemanha reiterou a sua posição de contribuir, até 2025, com um mínimo de 6 bilhões de euros para o financiamento internacional do clima.
Exemplos da política externa alemã do clima:
A Alemanha tem parcerias climáticas internacionais com muitos países emergentes e em desenvolvimento, que não podem financiar sozinhos a luta contra as mudanças climáticas. Trata-se tanto do apoio financeiro como também da transferência de conhecimentos e de projetos comuns. Essas parcerias climáticas são feitas tanto a nível regional como municipal.
Tendo estado na presidência rotativa da cúpula do G7 – os sete mais importantes países democráticos e industriais e da UE – a Alemanha continuou dando importância central à luta contra as mudanças climáticas. Antes disso, Jennifer Morgan, secretária de Estado para o Clima, tinha acentuado: “O G7 tem que ser o motor e o pioneiro na luta contra a crise do clima no mundo todo”. Durante a cúpula foram estabelecidas medidas ambiciosas de proteção ao clima, transformações industriais por meio da descarbonização e uma estreita cooperação com os países emergentes e os países em desenvolvimento.
O resultado da Conferência Mundial do Clima COP27, realizada de 6 a 18 de novembro no Egito, foi sobretudo a criação de um Fundo de Perdas e Danos como ajuda financeira para os Estados mais pobres. Antes da conferência, Anna Lührmann, ministra de Estado, indicara esse fundo como sendo um dos mais importantes objetivos alemães.
Evitar o lixo plástico vem sendo, desde anos, um tema central da política ambiental alemã. Por isso, a decisão da 5ª UNEA – a conferência do clima da ONU, realizada em março de 2022 em Nairóbi – de terminar com a poluição do mundo causada pelo lixo plástico, foi comemorada na República Federal da Alemanha como sendo um grande sucesso, “comparável ao Tratado de Paris sobre o clima”, disse Steffi Lemke, ministra federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Segurança Nuclear e Proteção do Consumidor.
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