Aliança internacional entre ajudantes
O papel da Alemanha na Aliança Sahel – apoio abrangente para uma região em crise
O Sahel é uma das regiões mais pobres do mundo, mais afetada pelas mudanças climáticas e onde a população está crescendo rapidamente. A ONU também descreve a região como um “epicentro do terrorismo islâmico violento”. Os golpes militares em Mali, Burkina Faso e Níger agravam ainda mais a situação. A Alemanha, sob a liderança do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Desenvolvimento, é um dos mais importantes doadores internacionais na região do Sahel. O objetivo é promover a autossuficiência das pessoas, bem como a educação, o treinamento e o emprego.
A Aliança Sahel coordena o apoio internacional
Em 2017, a Alemanha, a França e a UE fundaram a Aliança Sahel para coordenar melhor a ajuda internacional para a região. Com 18 membros plenos e nove observadores, ela tornou-se a maior plataforma internacional de apoio a iniciativas de desenvolvimento. Seus membros fornecem mais de 23 bilhões de euros para a região. Desde 2018, mais de quatro milhões de pessoas em mais de 3000 vilarejos foram alcançadas, e o objetivo é chegar a oito milhões até 2027. A Ministra do Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, atual Presidente da Aliança, anunciou uma nova iniciativa educacional na 5ª Assembleia Geral da Aliança em Berlim, em julho de 2024: Até 2031, dois milhões de rapazes e moças deverão ter acesso a programas educacionais. Um foco especial são as moças entre os 12 e 16 anos de idade. Schulze disse que a parceria “aborda as causas fundamentais da crise na região de Sahel: Ao permitir que os vilarejos voltem a se abastecer de alimentos, que as crianças voltem para a escola e recebam refeições e que os jovens tenham novamente a perspectiva de emprego e renda.”
Quais são os objetivos alemães para a região do Sahel?
O engajamento do governo federal visa principalmente a medidas de estabilização civil, abordando as causas da crise e, se necessário, fornecendo ajuda humanitária. No entanto, a promoção do desenvolvimento sustentável e da autossuficiência, da educação e do treinamento e de novos empregos deve tornar a ajuda humanitária supérflua no longo prazo. O engajamento da Alemanha vai além dos próprios países do Sahel e inclui também os países vizinhos da África Ocidental, como Senegal, Costa do Marfim, Gana, Togo e Benin.