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Início de um diálogo

Maimonides é uma organização educacional judaico-muçulmana - aqui os fundadores contam sobre a sua colaboração.

 

 

Protocolo: Helen Sibum , 20.03.2021
Intercâmbio: jovens visitam Auschwitz – antes da pandemia de coronavírus.
Intercâmbio: jovens visitam Auschwitz – antes da pandemia de coronavírus. © picture alliance/dpa

Mustafa Cimşit: «Quando conheci Peter, ele era presidente das comunidades judaicas na Renânia-Palatinado. Mais tarde pedi-lhe que me apoiasse na construção da associação estadual muçulmana Shura. Foi assim que nos tornamos amigos. Em algum momento, surgiu a ideia de institucionalizar nosso intercâmbio. É por isso que fundamos em 2019 a Associação Educacional Judeu-Muçulmana Maimonides – com o nome do filósofo e médico judeu de Córdoba, um dos grandes exemplos de relações judaico-muçulmanas na História. Um de nossos projetos iniciais é denominado 'Couragiert – Gemeinsam gegen Antisemitismus e Islamfeindlichkeit' (Encorajado – Juntos contra o antissemitismo e a islamofobia). Queremos treinar multiplicadores nas comunidades e instituições judaicas e muçulmanas para que se tornem ‘treinadores de coragem’. Trata-se também da cultura da lembrança, dos capítulos tenebrosos da História, mas também de questões como: Onde judeus e muçulmanos cooperaram? E o que isso significou para o Iluminismo europeu"?

Peter Waldmann (esq.) e Mustafa Cimşit em diálogo.
Peter Waldmann (esq.) e Mustafa Cimşit em diálogo. © Bildungswerk Maimonides

Peter Waldmann: «Mustafa teve a ideia de um dia me apresentar às comunidades muçulmanas. Durante estas conversas, notei que o receio rapidamente deu lugar à abertura. Tornou-se claro para mim: temos que criar espaços de comunicação, a fim de superar preconceitos. Isto é o que estamos fazendo com a Associação Educacional. Além de ‘Couragiert’, estamos trabalhando em outro projeto: No âmbito dos ‘1700 anos de vida judaica na Alemanha’, queremos narrar histórias não contadas. Porque estes 1700 anos também são marcados pela relação dos judeus na Alemanha com o mundo muçulmano. Isto pode ser visto, por exemplo, nas sinagogas do século XIX, que eram frequentemente construídas em estilo mouro. E até 1933, mais de um quinto das cátedras de Estudos Orientais na Alemanha eram ocupadas por judeus. Não queremos fazer de conta que a relação sempre foi a melhor. Mas queremos mostrar que é uma relação especial, que muitas vezes se transformou – e que pode mudar novamente. A cultura da lembrança desempenha um papel decisivo nisto: Como é possível a cultura da lembrança numa sociedade multicultural do ano 2021? Queremos desenvolver conceitos para isso».

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