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O que virá a seguir na Síria? A cúpula busca um caminho para a transição

A Síria está dividida após a queda de Assad. A ministra das Relações Exteriores Baerbock participa hoje de uma conferência sobre o futuro do país em Paris.  

13.02.2025
Außenpolitik
© dpa

Paris (dpa) - Mais de dez anos de guerra civil, a queda de um regime, um país dividido e devastado pela guerra: É complicado estabelecer as condições para uma transição pacífica na Síria. Uma conferência internacional de alto nível que acontece hoje em Paris tem como objetivo encontrar maneiras de promover a estabilidade no país árabe. Além da anfitriã França, também estão representados a Turquia, os EUA, os países árabes, as Nações Unidas e a União Europeia. A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, também estará presente. “O objetivo é promover um processo de transição pacífico e inclusivo que estabilize a Síria a longo prazo e dê às pessoas a chance de um futuro seguro”, anunciou previamente o Ministério Federal das Relações Exteriores. Além da resolução de conflitos políticos e da reconstrução do país, as “difíceis questões da justiça transicional e da luta contra a impunidade” também são importantes. 

Grande parte da Síria foi destruída e a economia do país diminuiu 85 por cento desde o início da guerra civil. De acordo com os números da ONU, 70 por cento da população vive na pobreza e cerca de 80 por cento precisa urgentemente de ajuda humanitária. A França espera poder coordenar melhor essa ajuda por meio da cúpula.