Economia e direitos humanos
Com um Plano Nacional de Ação, a Alemanha requer responsabilidade das empresas. Algumas firmas já estão trabalhando ativa e exemplarmente pela proteção dos direitos humanos.
O Plano Nacional de Ação para a Economia e os Direitos Humanos (NAP) deverá impulsionar, até 2020, pelo menos a metade de todas as empresas alemãs com mais de 500 empregados a observar os direitos humanos ao longo de sua cadeia de fornecimento e de criação de valor. Esse grupo abrange cerca de 7 100 empresas.
Qual é a situação desse processo?
Em uma primeira fase, entrevistou-se um grupo de 30 empresas que representam uma média da economia alemã. Dos reconhecimentos adquiridos será feito um questionário para a primeira grande consulta das empresas em 2019.
O que fazem outros países?
Até agora, 23 países da UE e da EFTA já aprovaram um Plano Nacional de Ação para a Economia e os Direitos Humanos. Outros países já estão desenvolvendo um tal plano. Os países fora da Europa, como os EUA, o Chile e o Quênia ou já publicaram um plano de ação ou estão a caminho de o fazer.
Quais são os melhores exemplos práticos na Alemanha?
Algumas empresas já estão dando um bom exemplo.
Henkel, a fabricante de bens de consumo, já introduzira em 2000 o Code of Conduct, comprometendo-se em 2003, com sua adesão ao Global Compact das Nações Unidas, a observar os direitos humanos, internacionalmente reconhecidos, ao longo da toda a sua cadeia de criação de valor.
A KIK, comerciante de produtos têxteis, participou ativamente na discussão da configuração do NAP, publicando em 2017 suas diretivas sobre os direitos humanos. Essa empresa se compromete a observar os direitos humanos nos seus processos de negócio, a os promover e a participar no combate às violações dos direitos humanos.
Daimler, a fabricante de automóveis, introduziu em 2018 o Human Rights Respect System, para reconhecer a tempo e combater eficazmente as violações dos direitos humanos. Isto inclui dezenas de milhares de fornecedores e mais subfornecedores ainda.
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