Um momento histórico para a Europa
Em 1º de maio de 2004, dez países da Europa Central e Oriental aderiram à União Europeia. A ampliação da UE para o leste marca o fim da divisão da Europa.
Foi a maior ampliação da história da União Europeia: Em 1º de maio de 2004, dez países da Europa Central e Oriental aderiram à UE. 15 anos após a queda do Muro de Berlim na Alemanha, a expansão da UE para o leste marcou uma etapa histórica na integração de uma Europa que havia sido dividida por décadas durante a Guerra Fria.
Quais países aderiram à União Europeia em 2004?
A Polônia,a Eslováquia, a Eslovênia, a República Tcheca, a Hungria, os estados bálticos da Estônia, Letônia e Lituânia e as ilhas mediterrâneas de Malta e Chipre tornaram-se estados-membros da UE. Assim, a União aumentou de 15 para 25 membros. Com quase 75 milhões de novos cidadãos, a população da UE aumentou em mais de um quarto de um dia para o outro.
Quantas vezes a UE foi ampliada desde sua fundação?
Juntamente com a França, a Itália, a Bélgica, os Países Baixos e Luxemburgo, a Alemanha foi um dos seis estados fundadores da UE que assinaram o Tratado de Roma em 25 de março de 1957. A assinatura desses tratados é considerada o nascimento da União Europeia. Desde então, houve um total de sete ampliações: A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderiram em 1973, mas o Reino Unido foi o primeiro estado membro a deixar a UE no final de janeiro de 2020.
Em outras séries de ampliação, a Grécia (1981), Portugal e Espanha (1986) e Áustria, Suécia e Finlândia (1995) aderiram à UE. Após a ampliação para o leste com dez estados em 2004, a Bulgária e a Romênia foram adicionadas em 2007 e, mais recentemente, a Croácia em 2013. Atualmente, cerca de 450 milhões de pessoas vivem nos 27 estados-membros da UE.
A UE se tornará ainda maior no futuro?
Espera-se que mais países entrem para a União nos próximos anos. Atualmente, há um total de dez candidatos oficiais ou potenciais à adesão. Mais recentemente, os estados-membros da UE decidiram, no final de 2023, iniciar as negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia. O chanceler federal, Olaf Scholz, considerou essa decisão como um “forte sinal de apoio” à Ucrânia, que está sendo atacada pela Rússia.